segunda-feira, 22 de junho de 2015

O que te faz feliz?

Felicidade!
Esse é um assunto tão discutido, tão indefinível, tão único para cada um de nós.
Mas, acredito que começar com uma pergunta simples já faz toda a diferença.... O que te faz feliz?
Para nos sentirmos felizes, é importante buscar por felicidade, tentar achá-la em todas as brechas das nossas vidas, criar oportunidades pra que ela apareça e nos faça sentir aquela sensação de prazer e bem estar que só um momento feliz é capaz de trazer.
E é sobre isso que decidi falar hoje, sobre o que tem me feito feliz e as minhas descobertas pessoais sobre esse sentimento tão gostoso de ser vivido.
Vou compartilhar um evento da minha vida, em que relutei em aceitar o que meu coração tava dizendo, optando por sofrimento ao invés de felicidade, até que não aguentei e voltei atrás com a minha decisão.
Bom, quando estava ainda no Brasil ainda com o sonho de sair do país, de viver uma nova experiência e me permitir descobrir um mundo totalmente novo, me vi obcecada por buscar sites, informações, e tudo que pudesse me fazer chegar mais perto daquela experiência. Ao mesmo tempo, havia em mim muito medo, além da constatação de que não tinha todos os requisitos necessários para aplicar pra um programa de intercâmbio.  Mas, encurtando a história, ao longo de dois anos consegui ter um inglês um pouco mais decente e alguns outros requisitos para o programa de au pair,  o que me dava então a possibilidade de tentar fazer com que meu sonho se tornasse realidade. Timidamente comecei a preencher formulários, falar com pessoas e  passo a passo chegar mais perto daquilo que antes parecia completamente fora das minhas possibilidades. Até que duas coisas super legais aconteceram, exatamente ao mesmo tempo, primeiro achei uma família para morar nos Estados Unidos e estava com todos os documentos prontos para ir, e segundo, recebi uma proposta de emprego super boa, especialmente para uma recém formada, o que me transformaria numa psicóloga empregada num dos Hospitais mais renomados do meu país.
E ai o que fazer?  Escolhi por semanas sofrer, sofrer com a dúvida, e com os pensamentos sobre o que eu iria perder se optasse tanto por um quanto por outro. Decidi então que a melhor decisão a ser tomada era aceitar a proposta de emprego e trabalhar como psicóloga, afinal de contas, foi para isso que havia estudado por seis anos da minha vida certo? Mas daí, passei os meu dias seguintes, cabisbaixa, falando pouco, e comemorando meu primeiro emprego de uma forma tímida demais, até um pouco estranha, e ao mesmo tempo usando os almoços com as minhas amigas aprimorandas que também seriam contratadas, para tentar convence-las de passar as nossas primeiras férias nos Estados Unidos.
Foi então em que depois de um longo dia de estudo estava sentada na sala assistindo novela com a família, e minha mãe finalmente pergunta... "filha, tá tudo bem? To sentindo você muito quieta ultimamente.... e eu na minha santa covardia, de assumir o meu real desejo pra mim mesma e pra os outros, disse... Claro que tá tudo bem.... e ai é que a minha irmã, de na época 13 anos diz, ... Claro que não tá tudo bem né mãe, todo mundo sabe que ela queria mesmo é viajar!" E numa frase tão simples, a minha irmã de apenas 13 anos, falou do meu desejo, que eu tinha medo de assumir para mim mesma e pra minha família e amigos, mas que estava estampado na minha cara. Era maluco pra mim, e para todos a minha volta, decidir naquelas circunstancias ir para os Estados Unidos, para aprender inglês e viver uma experiencia intercultural na minha vida, o que naquela época nem sabia muito o que significava e o impacto que teria na minha vida,,, mas era exatamente aquele desconhecido, aquela sensação de novo e de descoberta que eu tanto queria!
Depois de alguns dias daquele episódio, e de ter decidido ficar com a vaga de emprego, ainda me via ruminando sobre as duas possibilidades, e Graças a Deus, decidi e tive coragem voltar atrás com a minha decisão. E, uau, como foi a coisa certa a fazer! Claro que me deu um pouquinho mais de trabalho explicar toda a situação para todos, mas é incrível como quando está tomando a decisão que realmente quer tomar, as pessoas naturalmente te apoiam, porque elas conseguem ver no brilho dos seus olhos que é aquele o caminho que você deve seguir, porque é lá que o seu coração está.
No dia do aeroporto, foi uma sensação estranha, me despedi dos meus pais e amigos e parti pela primeira vez para um futuro completamente desconhecido. Era um misto de muitas coisas, mas que vinha com uma leveza incadiante, da sensação de estar fazendo exatamente aquilo que meu coração pediu.
E hoje, minha vida e os acontecimentos me fizeram uma pessoa que naquele momento, no aeroporto, não tinha ideia de que me tornaria, mas estou extremamente feliz de ter me permitido ser algo inesperado.
E com esse pequeno, mas muito significativo exemplo da minha vida, trago uma reflexão sobre as nossas escolhas na vida. Por muitas vezes, escolhemos o comodismo, a segurança, acreditando que a felicidade ali vai estar. Mas é simples saber o caminho, se você tem dúvidas, não é o caminho, se você escolhe pelo outro não é o caminho.
O caminho está onde nos sentimos leve, onde nos sentimos nós mesmos, onde mesmo assumindo todos os riscos é onde seremos felizes.
Desejo a todos um caminho cheio de escolhas, e cheio de momentos felizes, cheio de honestidade com a gente mesmo, porque no final das contas somos os únicos cúmplices do nosso próprio caminho.
Namastê!








segunda-feira, 8 de junho de 2015

Redescobrindo o que me move

Essa semana foi super complicado pra mim pensar em um tema pra escrever, mesmo tendo tantas coisas na cabeça não conseguia ter um foco. Começava a escrever sobre várias coisas e  parava, não fazia sentido, sentia que não tava rolando, sabe quando não flui? Então resolvi falar dessa minha dificuldade de focar e também numa pergunta que andou na minha cabeça durante toda a semana.
Bom, a primeira coisa que decidi falar e foi por um dos motivos que tive dificuldade de começar a escrever é FOCO. Quando li o livro do Steve Jobs (sabe aquele, o dono da Apple?!), então, ele tem uma biografia, que é gigante, mas super fascinante ao mesmo tempo. Mas, enfim, quando estava lendo, além de ter percebido que ele era um cara muito do estranho, gostei muito do jeito com que ele colocava em prática as suas idéias. O cara decidia focar em uma coisa por vez, e exaustivamente trabalhar naquilo até ficar perfeito. Ele fazia todo mundo que trabalhava com ele maluco, todo mundo trabalhava mil horas extras, reclamavam que viviam no trabalho, mas no fim ficavam tão orgulhosos do que haviam produzido, que tudo valia à pena. Esse cara revolucionou o mundo, sério, imagina a gente sem celular com aplicativos, musica mp3 e todos os apple devices tão cobiçados?! Isso me fez pensar então, no quanto é importante focar, olhar de perto, e dar nem que seja por um período de tempo, toda a nossa atenção e energia para aquilo que decidimos ser prioridade na nossa vida.
Mas aí, é que vem a segunda coisa que quero compartilhar em relação aos meus devaneios sobre a vida. Como escolhemos no que focar? ! E como fazer dessa coisa importante e significativa o suficiente, para nos mantermos focados até vermos aquilo que decidimos investir, estar perfeito. Não sei!!!!!!!!!! Maaaas, uma coisa que percebi é que tem algumas coisas na minha vida por exemplo, que tenho facilidade de focar. E voltando ao Steve Jobs, outra coisa muuuito importante sobre a sua personalidade, era a sua absoluta PAIXÃO, pelo que fazia. E era esse também o PORQUÊ ele fazia! Ele não se preocupava em ficar horas a mais, em fazer sem ser pago por, achar pessoas, contatos e meios de fazer suas idéias se transformarem em realidade e mudar o mundo. Porque ele sentia que tinha nascido pra isso, ele tinha nascido pra levar tecnologia à vida das pessoas e conectar o mundo de um jeito único.
Pensei muito durante essa semana sobre as coisas pelas quais tenho paixão por fazer. E eu amo esporte, desde criança. Meu sonho era ser uma jogadora de vôlei profissional. Eu amo ser psicóloga, e ter escolhido essa área pra estudar, me agregou muito enquanto pessoa e vai me ajudar em qualquer coisa que eu decidir fazer na vida. Mas definitivamente, acho que hoje depois de anos, estou assumindo pra mim mesma, que a minha real paixão é o esporte, eu amo psicologia também. Mas é o esporte que me faz experienciar felicidade de uma maneira natural. É com esporte que eu me vejo, trabalhando, fazendo, ensinando e nunca me cansando do assunto. Sabe quando você faz algo sem pressa de acabar, quando você não reclama por acordar cedo, perder final de semana.... E eu sou extremamente feliz por que eu sei qual é a minha paixão na vida. O problema agora é que eu não sei exatamente o que fazer com isso. Enquanto isso, Steve Jobs abriu a Apple, e revolucionou o mundo (rs).
Eu deixei minha paixão por esporte adormecida por bons anos da minha vida, sempre tentando conectá-la com coisas que fazia na faculdade, na especialização. Mas, há muitos anos o esporte deixou de ser o foco. E me pergunto porque eu fiz isso?  Por que sempre deixei em segundo plano aquilo que considero como a paixão da minha vida?! Também não sei!!! Talvez por muitas razões, mas o importante é que eu decidi que eu não quero mais fazer isso. Esporte não vai mais estar em segundo plano na minha vida, e eu vou usar tudo o que aprendi em outras áreas pra fazer a minha prática, e a minha carreira no esporte única, especial e cheia de impactos positivos na vida das pessoas.
Eu comecei a pensar em tudo isso, depois que descobri a Herbalife. Ela uma companhia que trabalha com produtos nutricionais, que valoriza a saúde e o bem estar. Timidamente fui introduzida ao mundo da saúde novamente, o que me ajudou a despertar a atleta adormecida dentro de mim. Um amigo me perguntou essa semana, qual era a minha paixão e no que eu sou ótima fazendo, e a resposta sem dúvida é esporte, é atividade física! Eu realmente amo isso! e eu achei um lugar em que posso expressar e trabalhar com o que amo, e também aprender e me dedicar a um outro aspecto tão importante, mas que até então nunca tinha valorizado tanto que é a nutrição.
Ainda to lutando contra e a favor de mim mesma, e me adaptando a todas as mudanças mentais e de hábitos que estou fazendo na minha vida, mas eu vejo uma vista linda lá na frente e o caminho, ahhh o caminho tá sendo excepcional. To encontrando pessoas incríveis, tá sendo difícil, to suando a camisa, mas não tava esperando nada fácil.
Eu encontrei minha paixão na vida, e agora estou disposta a lutar com unhas e dentes pra tornar meu sonho de trabalhar com esporte e saúde realidade, e com isso sei que farei  a vida pra mim e pra você, uma vida mais ativa, mais saudável, mais feliz!
Qual é a sua paixão na vida?  Pelo que você vai lutar por?  Vamos todos juntos no que quer que seja, fazer desse mundo um lugar melhor de se viver!
Mais amor por favor!!!!!

Mason Lake Trail (Jun-7-15)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A dieta do "ponta firme"

Comecei o blog porque queria falar de saúde, talvez algumas dietas e tal. Mas dai pensei... pra falar disso preciso de uma introdução, de um começo, e desembestei a falar de mim. E não é que eu tô gostando desse troço?!  Eu adoro falar de saúde, de dietas, vivo lendo e tentando aplicar na vida projetos daqui e dali, e até que me divirto, sofro lógico, e reclamo "prazamiga" e pro namorado como tô com fome e como é difícil essa vida de tentar manter a forma. Mas no fim tudo dá certo, e com namorado italiano tudo acaba em pizza, hahahahha brincadeirinha. Somos geralmente bons em resistir às tentações, Thanks  Herbalife, hahahahah.
Mas já que o blog é também de saúde, queria desta falar. Sob claro, o meu ponto de vista.
Sou a menina, que sempre teve potencial pra ser gostosa. Mas que sempre tava quase lá. Fui atleta, sempre gostei de esportes, mas nunca fui "alimentarmente" falando (rs), disciplinada o suficiente para ficar saradérrima. Tenho melhorado muito, e por incrível que pareça, depois desse tempo todo vivendo na terra do fast food, me considero até "melhor alimentada" do que quando no Brasil, porque nos tempos de faculdade, vivia como um zumbi, comia o que dava e  na hora que dava, o que geralmente não eram em horas boas, muito menos coisas saudáveis.
Tenho pensado muito no quanto disciplina e consistência fazem diferença na vida das pessoas, e tenho mais ainda questionado, porque é tão difícil pra mim, aplicar dentro de um contexto geral essas duas coisinhas lindas na minha vida. Olhando assim, lendo nos livros e ouvindo da boca dos outros parece tão fácil... mas na hora do "vamo ver", puta que pariiiiiu, como é difícil se comprometer com a agenda, com os pequenos compromissos, e com o hábito diário de se programar e cumprir o prometido.
Eu dou muito valor a pessoas de palavras, as que chegam na hora, que respondem emails, aquelas que a gente costuma chamar de "ponta firme". Estou descobrindo, assim, ainda que timidamente que pra ter sucesso, seja no que for, pra ter respeito e ser admirado, é preciso ser um
"ponta firme". E além disso, aceitar com tranquilidade e humor, não receber o mesmo tratamento. Porque, não é à toa que os ponta firmes são tão admirados, eles geralmente não tem muita concorrência. É difícil receber o título de ponta firme.
Me pergunto então, porquê diabos, quero eu ser uma ponta firme? Não sei!!!! Mas "feels good" se sentir nesse lugar. Parece que me cabe sabe, assim como o sapatinho da cindelera? hahaha brincadeiras a parte, eu gosto tanto, mas tanto quando as pessoas são ponta firmes comigo, que tudo o que eu mais quero, é ser ponta firmes com elas. E pra aquelas que ainda não são, quem sabe não sentem uma vontadezinha, quando percebem o quanto é bom ter a resposta de email respondida, quando não te deixam esperando, e quando sentem que com aquela pessoa, elas podem contar.
Eu quero mais pontas firmes no mundo, eu quero ser uma. Eu quero fazer desse mundo um mundo em que as pessoas respeitam as outras, que são disponíveis, que ajudam, que apoiam e que sentem orgulho uma das outras, eu quero dar meu ombro para aqueles que sofrem, quero compartilhar o riso, estar junto e misturado.
Comecei falando de dieta, de mudanças, de alimentação, tudo pra dizer que é disso que tenho fome, e que tá na hora de considerar a idéia de ser ponta firme comigo mesma, porque já pararam pra pensar, quantas vezes dizemos,- eu pelo menos já disse muito-, que comemos por ansiedade? Mas ansiedade de quê?... E sinceramente, já comi muitas vezes porque me senti rejeitada, porque não fui correspondida, e também por não corresponder, e por preguiça, negligência, ou falta de cuidado pelo outro, por ter deixado a desejar, por remorso, ihhh a lista pode ir longe, posso traduzir tudo isso como uma falta de compromisso com os nossos desejos sentimentos. E inevitavelmente temos que agir frente à esses sentimentos, só que o problema é que comida não é solução.
E aqui termino com um ato de doçura e revolta, comigo e com você, que ao invés de pedir desculpas, come, que ao invés de falar o que te incomoda, come, que ao invés de admitir que errou, come.
Não sei se melhora ou piora saber disso, mas não vai melhorar enquanto a gente não falar. Não vai melhorar enquanto a gente não agir. Porque não é de comida que eu tenho fome, e provavelmente nem você. Eu tenho fome de amor, eu tenho fome de ser sincera comigo mesma, de respirar fundo, aceitar os meus desejos e de lutar por eles. Eu tenho fome de ser "ponta firme".
Levanta! Faça algo bom por alguém hoje, fala aquela verdade que tá engasgada na garganta! Liga o foda-se (por pelo menos 30 segundos), chega no horário, respeita o outro, e seja honesto com você mesmo. Tenho certeza que teremos menos fome.
Ufff, parece simples, e na real, é. Mas simples não quer dizer fácil, então é melhor começarmos o quanto antes. O verão tá ai minha gente!!!! hahahaha